quarta-feira, agosto 04, 2010

Adoção


Considero a adoção um grande ato. São milhares de crianças e adolescentes hoje no Brasil, vivendo nos "abrigos" que, por lei, só podem abrigá-los por dois anos. Depois o Judiciário precisa reencaminhá-lo para a família ou achar alguma outra solução.
Como assistente social, tenho contato com algumas histórias assombrosas. Abrigos que são mini-presídios, mini-manicômios, e que, junto com a escola e outras instituições comprovam que a institucionalização da questão social só a perpetua. Crianças medicalizadas. Crianças estigmatizadas ao quadrado, ao cubo, sei lá.
Mas não quero discutir, agora, teoricamente esta questão. Quero discutir com o coração. Tenho assistido algumas reportagens sobre o tema e estou com vontade de propor uma pesquisa em Pelotas sobre o perfil das pessoas que querem adotar. Há muitas verdades ditas sobre o tempo de espera, as exigências dos pais, à devolução das crianças. Conhecer a fundo o problema é o melhor para conseguir boas soluções.
Vou voltar ao tema em breve.

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