domingo, dezembro 20, 2015

Postagem anual

O ano está acabando. Ano que passou voando. No limite, foi um ano bom.
Não deu tempo pra fazer muitas coisas que tinha planejado, mas foi possível deixar a tristeza pra trás e enfrentar a realidade de outro modo. Consegui escolher ter um pouco mais de tempo, saindo da docência na pós-graduação e me dedicando mais ao Curso de Serviço Social.
Precisei trocar a minha parceira cotidiana, pois a Nini seguiu outro rumo profissional. Mas a chegada da Simone trouxe alento. O pai da Mari veio morar em Pelotas e isso foi muito bom pra ela.
Consegui me envolver um pouquinho mais com os idosos do Fabiano, mas não pude seguir meu estudo. Estive mais perto dos meus amigos, me diverti, me encontrei com eles. Saí de casa muito menos do que devia. Dormi menos do que queria também. Talvez tenha dormido mais do que devia...
O Felipe nasceu e deu mais sentido à nossa vida. Cada sorriso dele é uma dádiva e a certeza de que a vida vale à pena.
A Mariana cresceu um tantão, está linda e cada vez mais querida e sabida.
Tivemos uma greve histórica no INSS e pude conhecer e me achegar mais aos colegas/companheiros cotidianos de labuta.
Resolvi uma questão complexa que se estendia há quatro anos. Comprei minha casa e me endividei por 20 anos.
Tive muitos encontros produtivos e felizes com meus alunos: oficinas, seminários, conversas de bar.
Vi a lua nascer poucas vezes, mas sempre foi demais...
Fui num show do Paralamas que foi massa! Não fui no show do Caetano e Gil porque estava carérrimo e só pago show carérrimo se for do Chico.
Tive várias festinhas aqui em casa, aniversário, churrasco, café da tarde...
Comprei um megafone novo, porque o meu estragou. Minhas hortênsias estão florindo no pátio. Enfrentei monstros terríveis aqui em casa e eles não querem saber de ir embora.
Vi estudantes ocupando escolas e mulheres lutando na rua por seus direitos básicos. Estou vendo a inacreditável indicação de um carcereiro do manicômio para coordenação de saúde mental, mas também a resistência do movimento antimanicomial e ainda vi 45 sem-terra se formando na universidade pública.
Ano repleto de contradições, como é a vida. Mas, valeu a pena. Agradeço a Deus por tudo de bom e também pelos desafios que me fazem crescer.
Venha 2016! Quero lhe usar!
baby